Mathieu van der Poel não conseguiu a proeza de revalidar o título mundial de fundo, batido por Tadej Pogacar, que esteve noutra dimensão, no domingo, em Zurique.

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Mesmo não aparecendo tão forte como nas clássicas de primavera, o neerlandês batalhou, venceu cara a derrota e foi compensado pelo terceiro lugar, conquistando, ao sprint, a medalha de bronze, ao vencer os companheiros de grupo perseguidor do inalcançável esloveno.

No final, Van der Poel foi mais um adversário de Pogacar deslumbrado com o desempenho do novo detentor da camisola arco-íris. “Creio que posso estar orgulhoso da minha prestação”, disse após a intensa corrida.

“Talvez seja a minha melhor corrida que fiz com estas características, tão dura e com tanto acumulado, por isso estou satisfeito”, continuou. «Sim, perdi peso para este Mundial, não tenho nada a provar sobre isso. Gostei da forma como a corrida decorreu, sabia que se me preparasse bem poderia fazer uma boa prova, mas… o Tadej [Pogacar] esteve num patamar completamente diferente de todos nós”, reconheceu o corredor dos Países Baixos.

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Van der Poel não acreditava que o esloveno pudesse aguentar tanto tempo na frente. “Quando Pogacar atacou, pensei que estava a perder todas as hipóteses, que estava a deitar fora a camisola de campeão do mundo. Não foi a coisa mais inteligente, mas aparentemente para ele foi… A Bélgica começou a persegui-lo e eu tinha a minha equipa…”, analisou.

“Como disse, pensei que ele estava a perder chances de vitória, mas provou o contrário. Nunca vi uma prestação como esta numa corrida, sabemos que é um corredor excecional e provou-o”, frisou Van der Poel sobre Pogacar.

Questionado sobre uma possível presença na Volta à Lombardia: “Não sei de onde vem essa informação, mas nunca esteve no programa. Vou estar no Mundial de gravel”, esclareceu.


Crédito da imagem: UCI Twitter – https://x.com/UCI_cycling/status/1840435778817544462/photo/2

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