António Morgado está a fazer a primeira corrida do WorldTour no Tour Down Under, na Austrália, com a sua nova equipa UAE Emirates. Vice-campeão mundial júnior em 2022 – atrás do alemão Emil Herzog – que se estreia em Maiorca dentro de alguns dias – e sub-23 – atrás do francês Axel Laurance, português celebra o 20.º aniversário no dia 28 de janeiro.

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Sobre a estreia absoluta no pelotão principal, Morgado diz-se… “Super entusiasmado!”

“Estou muito feliz por correr no Tour Down Under. Ouvi dizer que muitos grandes corredores – mas não sei quais – começaram as suas carreiras aqui e depois tiveram sucesso. Gostaria de seguir-lhes o exemplo. Ainda não estou em grande forma, tenho as condições normais de um ciclista europeu em janeiro, mas na equipa temos corredores em excelentes condições e estou disponível para os ajudar. Estou aqui como trabalhador de equipa”, explicou ao Cyclism’Actu o jovem luso, que tem um objetivo para sua primeira temporada de profissional.

“Quero aprender a correr com grandes corredores, grandes motores e ser útil para a equipa. Não estou apreensivo sobre a temporada. Farei o que a equipa quiser”, declarou Morgado, que conta as razões por que optou pela UAE Emirates.

“É uma equipa de vencedores e gosto do espírito. E é uma equipa latina, com muitos italianos, espanhóis e portugueses, incluindo o João Almeida, que vem da mesma cidade que eu, Caldas da Rainha”, onde termina a segunda etapa da Vuelta 2024… O português diz que no próximo dia 18 de agosto não estará no pelotão da grande volta espanhola.

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“Este ano, não! Mas estarei na beira da estrada para ver a corrida passar. Vai ser enorme para o ciclismo em Portugal”, refere.

Nas três temporadas em juniores e sub-23, o que terá António Morgado aprendido sobre os seus pontos fortes?

“Acho que o meu ponto forte é a descida. E gosto mesmo de descer. Quanto ao resto, ainda não sei exatamente que tipo de corredor sou. Acho que sou um trepador, mas não um alpinista puro. Quero tornar-me um corredor que pode fazer qualquer coisa. Fiquei doente no ano passado no Giro NextGen (Volta a Itália do Futuro) e no Tour du Val d’Aosta, por isso preferi colocar-me ao dispor da minha equipa. No Tour de l’Avenir (Volta a França do Futuro) estava em boa forma, mas foi muito difícil. Não fiz um bom progresso como trepador no ano passado.

E o que conseguiu, de melhor, no ciclismo até agora?

“Juntar-me à equipa UAE Emirates! Depois dos tempos de júnior, em que ganhei tudo, por isso guardei boas lembranças de todas as corridas”.

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Imagem UAE Emirates Twitter

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