O antigo sprinter Marcel Kittel revelou registos surpreendentes de potência nas suas melhores performances do Tour de França, para um estudo norte-americano intitulado “Exigências do Tour de França: um estudo de um velocista de classe mundial (Parte 1)”.

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A pesquisa é da autoria de Teun van Erp e Robert Lamberts e foi publicada em artigo no International Journal of Sports Physiology and Performance. O consagrado corredor alemão, que se aposentou do ciclismo profissional em 2019, disponibilizou os seus dados de potência e outros detalhes aos pesquisadores, que analisaram o seu esforço em quatro edições do Tour (2013-14-16-17).

Nos seus melhores anos, Kittel pesava, em média, 90 kg, com um peso mínimo de 88,5 kg (no Tour de 2016), que os autores do estudo utilizaram para calcular o seu FTP (Funcional Functional Threshold Power ou potência no limiar) em watts por quilo.

O FTP mais alto do velocista germânico, nos Tour de 2016 e 2017, foi de 431 watts (4,9 w/kg) e 438 w (4,9 w/kg), respetivamente. O artigo refere que Kittel tinha um FTP relativamente baixo em w/kg em comparação com outros corredores de topo mundial, mas foi devido à sua elevadíssima potência máxima durante o tempo em que durava o sprint final, que lhe garantia o êxito.

Kittel revelou que a potência máxima que atingiu foram 1940 w durante três segundos, mas em treino, mas admitiu que os melhores registos em corrida eram apenas ligeiramente inferiores.

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O germânico também explicou que precisava de manter um peso elevado para ter um bom desempenho. “A minha força era o meu sprint e eu precisava dos músculos para isso, e muitos músculos são pesados”. “Se tivesse perdido cinco quilos, ainda seria um dos mais pesados ​​do pelotão, mas talvez não o mais rápido”, sublinhou Kittel.

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