Esta BH Lynx Race Evo Carbon 9.5 é outra das bicicletas de XC de suspensão total que andamos a colocar à prova há algumas semanas, isto enquanto não começam a chegar os novos modelos de 2022 que a marca certamente apresentará em breve.

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Tivemos oportunidade também de experimentar a versão anterior da Lynx e existem efetivamente alguns pontos nesta bike que evoluiram bastante e que fazem com que as sensações nos trilhos sejam mais agradáveis.

Uma bike ágil, rápida, divertida e que dá garantias. Vejamos então quatro pontos positivos e um a melhorar. Entretanto lançaremos por aqui a review completa, nos próximos dias!

1. O cockpit está mais ‘limpo’

Algo já habitual nas máquinas de XC da BH nos últimos anos e que apreciamos bastante: avanço curto e “direto”, posição mais baixa, guiador largo de 760 mm e com ligeira curvatura… Há mais controlo a descer e eficácia a subir depois de nos habituarmos a colocar bem o peso do corpo.

Na gama Lynx, cockpit mais “limpo” que este só mesmo o da versão com transmissão eletrónica Sram AXS, que dispensa a ligação ao manípulo ao lado direito do guiador. Esta é a versão com Shimano XTR.

2. As rodas surpreendem…

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Não é a primeira vez que andamos com estas BH Evo Carbon Tubeless de 30 mm e a nossa opinião mantêm-se: a marca não precisa de montar rodas de terceiros quando sob o seu brand consegue ter modelos com este nível de rigidez.

Em carbono e muito capazes de ajudar os sistemas de amortecimento a absorverem impactos e irregularidades do terreno.

3. Cabos bem ‘arrumados’

Esta sim é uma novidade que não está no modelo de 2020: a caixa de direção Lynx Race EVO By Acros tem na parte inferior um novo sistema de passagem direta dos cabos diretamente para o interior do quadro.

Funciona muito bem, esteticamente assenta que nem uma luva na frente da bike. Está também presente o sistema que impede as extremidades do guiador de baterem no top tube e a ferramenta FIT dentro da caixa de direção.

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4. Quadro e sistema Split Pivot

É ou não é uma maravilha a forma como a BH desenhou o sistema de suspensão traseira Split Pivot? O eixo principal é maior e os rolamentos são autocentrados, o que a marca garante aumentar a rigidez de torção em 30%. Nota-se muita potência a ir diretamente para as rodas, sim.

Por outro lado, pelo menos no tamanho M que estamos a testar, toda a estrutura “aprumadinha” do quadro, e uma geometria de certa forma pequena, faz com que a bicicleta seja muito fácil de manusear, principalmente a descer. Levantar as rodas do chão não custa nada!

5. Sem espaço para o bidon!

Este quinto ponto é extra e é algo menos positivo! Por causa da geometria de quadro de que falamos acima e do modo como está estruturado o sistema de amortecimento traseiro, a BH Lynx Race Evo Carbon quase não tem espaço para colocar o bidon…

Colocar dois é totalmente impossível, não existe furação sequer para instalar uma segunda grade, e só conseguimos mesmo transportar um bidon dos mais pequenos. O de 750 mm que usamos em voltas maiores bate com a parte superior na roda de ajuste do amortecedor Fox e não cabe.

Review completa e vídeo em breve!

Estes são apenas quatro aspetos dos muitos que vamos focar no teste completo a publicar em breve aqui no GoRide.pt. Há muito para ver ao pormenor, entre pontos fortes e pontos a melhorar para a próxima. Fica atento!

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Mais info:

Vídeo oficial da BH Lynx Race Evo Carbon:

LYNX RACE EVO CARBON | ALWAYS FAST

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