Não há dúvidas de que o pelotão está dividido em diferentes níveis de equipas. Segundo o diretor-geral da Cofidis, Cédric Vasseur, o sucesso de equipas como a Jumbo-Visma e a UAE Emirates está a sufocar qualquer potencial crescimento das equipas mais pequenas.

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“Quando analisamos o circuito hoje, há duas equipas, a Jumbo-Visma e a UAE Emirates, que estão a sufocar o resto do pelotão”, diz Vasseur ao Cyclism’Actu, num balanço do desempenho da sua equipa Cofidis na última temporada.

“Se olharmos para a Vuelta, há muito tempo que uma equipa não fazia 1-2-3, relegando as outras equipas para o estatuto de cicloturistas. Num contexto como este, nem sempre é fácil chegar ao topo”, afirmou o mesmo responsável francês.

No entanto, a Cofidis conseguiu alguns êxitos em 2023, nomeadamente na Volta a França, onde, através de Victor Lafay [que vai transferir-se para a AG2R Citroen em 2024] e Ion Izagirre, a equipa gaulesa levou para casa duas vitórias em etapas. Uma proeza a assinalar quando se trata da sua maior corrida do ano.

“Fizemos o nosso melhor, mesmo que tenhamos abrandado um pouco depois da Volta a França”, diz Vasseur. “Mas muitas equipas gostariam de estar no lugar da Cofidis quando se trata de fazer um balanço. Para mim, foi uma época crucial: é o culminar de todos os anos de trabalho e coloca a Cofidis de novo na ribalta com estas vitórias na Volta a França.”, rematou o diretor-geral da equipa onde alinha o português André Carvalho.


Imagens Jumbo-Visma e UAE Emirates Twitter

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