Chris Froome tem lutado para regressar à antiga forma desde que voltou às corridas, após a grave queda em 2019, que ameaçou a sua carreira, mas acredita que será mais competitivo no Critérium du Dauphiné, prova que se inicia este domingo em França, na reta final para o Tour de França.

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Além de continuar a trabalhar a força muscular da perna direita – em que sofreu uma fratura do fémur há quase dois anos -, o corredor britânico concentrou-se noutro aspeto da sua preparação no Teide: a perda de peso.

“Cheguei a este estágio em altitude com 71 kg, depois de alguns dias de treino leve e alguns voos longos. Definitivamente, tinha algum peso a perder”, afirmou Froome, que explicou como um dia de treino duro foi adaptado para aumentar a preparação física e eliminar o excesso de peso.

“Por exemplo, havia dois objetivos principais no treino de hoje: um, fazer algum trabalho de alta intensidade de boa qualidade; o segundo era garantir um pouco de queima de gordura”, referiu o quatro vezes vencedor do Tour.

“No total, fiz pouco mais de duas horas de intensidade numa saída de seis horas e meia, com esforços variando de cinco minutos a 30 minutos. Depois, no final, quando estava vazio de com todos os intervalos de intensidade, fizemos mais duas horas basicamente bebi apenas água. Quando se fica cansado e vazio, é continuar… por mais duas horas. A uma intensidade muito baixa, mas aqui, acima de 2.000 metros, o esforço é sempre importante”, descreveu Froome, antes de passar a relatar a sua rotina alimentar.

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“Comecei o dia com um pequeno-almoço completo com carboidratos – provavelmente 300 gramas de arroz e uma omelete de clara de ovo também para um pouco de proteína. Durante o treino, a cada 20-30 minutos ingiro mais carboidratos – bananas, bolos de arroz, géis, barras energéticas, bem como em forma de bebida. Depois de terminar o trabalho de intensidade, apenas na água, para estimular a capacidade de queima de gordura.

Froome revelou que normalmente termina um dia de treino como este entre 2 kg e 2,5 kg mais leve do que o seu peso pela manhã, mas que nem tudo é gordura queimada e os stocks glicogénio teriam que ser repostos até à noite.

O corredor da Israel Start-Up Nation perdeu mais de dois quilos no total durante o estágio de altitude em Tenerife (Canárias), mas reconhece que ainda há mais algum peso a perder até ao Tour, dentro de um mês.

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“O objetivo era descer dos 69 kg e estou lá”, disse. “Estou muito feliz com isso acabou. Se pudesse perder outro quilo até ao Tour seria exatamente o que pretendo”.

“Baixar o peso tem sido uma batalha, que certamente não fica mais fácil à medida em que envelhecemos. Fiz progressos, mas não tanto quanto esperava, mas definitivamente estou a sentir-me melhor. Ainda tenho algumas semanas antes do Tour, por isso espero vou continuar a trabalhar para chegar à corrida um pouco mais magro do que estou agora”.

Froome participa no Dauphiné, que começa este domingo e durará oito dias. Depois disso, regressará à altitude para outro estágio de duas semanas antes do início do Tour, na Bretanha, em 26 de junho.

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