Alberto Bettiol (EF Education-Nippo) conquistou uma vitória magistral na 18.ª etapa do Giro de Itália, esta quinta-feira, em Stradella. O italiano não vencia uma corrida no WorldTour desde a Volta à Flandres de 2019.

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Bettiol atacou várias vezes na fase final da jornada, onde estavam quatro pequenas subidas, para distanciar os seus adversários no extenso grupo em fuga de que fazia parte.

O primeiro foi Nicolas Roche (Team DSM) e depois Remi Cavagna (Deceuninck-QuickStep), também este autor de um ataque poderoso que lhe permitiu liderar durante vários quilómetros. Roche ainda terminou em terceiro na etapa, após Simone Consonni (Cofidis) ultrapassá-lo um pouco à frente da linha, para ser segundo.

O pelotão, com os principais corredores, chegou mais de 20 minutos depois de Alberto Bettiol, num dia em completo relaxe para o camisola rosa Egan Bernal e os seus opositores mais próximos, antes das três etapas finais decisivas.  E o mesmo para João Almeida.

João Almeida confiante para as etapas que faltam

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O português, no rescaldo da extraordinária etapa de quarta-feira, em que foi segundo classificado (atrás de Dan Martin), subindo à oitava posição na geral, admitiu que seria difícil fazer melhor e elogiou o trabalho da sua equipa, Deceuninck-QuickStep.

“Não acho que pudéssemos ter feito mais do que isto. Os seus companheiros protegeram-me e trabalharam bem, fizeram um grande esforço no vale, enquanto nos aproximávamos da última subida. Depois, como me senti bem, tentei e tentei na última subida. Para ser sincero, não esperava aquelas diferenças de tempo, ou ganhar mais lugares na geral”, afirmou João Almeida, citado em comunicado da QuickStep.

“Ser segundo nesta subida tão difícil, e oitavo na geral, dá-me mais motivação e confiança para as etapas que faltam”, disse ainda o jovem ciclista português.

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