O sprinter da Jumbo-Visma, Dylan Groenewegen, revelou ter requerido proteção policial após ter recebido mensagens de ódio perseguições de automóvel e até ameaças de morte, na sequência do acidente na Volta à Polónia, em agosto de 2020, em que foi provocou a queda do adversário da Deceuninck-QuickStep, Fabio Jakobsen, causando-lhe ferimentos muito graves.

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Groenewegen, que foi suspenso pela União Ciclista Internacional (UCI) por nove meses, em novembro, regressará à competição no próximo mês de maio, contou, em entrevista a uma publicação holandesa, que foi alvo de ameaças “tão concretas e sérias que tivemos [ele e a sua mulher] de chamar a polícia, alguns dias depois do acidente. Nas semanas seguintes, a polícia vigiou a nossa porta”.

Dylan Groenewegen faz um desvio trajetória irregular e perigoso que provoca a queda a Fabio Jakobsen (à esquerda na imagem)

“Não podíamos sair de casa à vontade. Se quisesse sair por um momento, tinha de ser acompanhado de um policial, para que nada acontecesse”, revelou o holandês de 27 anos.

“Recebemos cartas manuscritas pelo correio, e até um pacote com uma corda, com a qual diziam que era para ‘pendurar’ o nosso filho. Quando vimos essa mensagem e aquele pedaço de corda, ficámos apavorados. Esse foi o momento decisivo para mim, não poderia continuar assim. A polícia agiu imediatamente após ver essas cartas”, explicou Dylan Groenewegen.

Antes do acidente, em agosto de 2020, o holandês da Jumbo-Visma destacava-se como um dos melhores sprinters do WorldTour

“Também me lembro que jantamos com meus pais uma noite e no caminho um carro perseguiu-nos, fazendo sinais de luzes constantes. O pânico instalou-se. Começámos a imaginar as piores coisas possíveis”, acrescentou o corredor.

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Liv Devote

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